A engenharia e a construção são essenciais para o desenvolvimento social. Mas, como construir sem continuar prejudicando o equilíbrio do meio ambiente? Foi para buscar alternativas e tecnologias que respondam a essa questão que surgiu a “construção sustentável”. Qualquer construção causa uma alteração ou um impacto ambiental, seja pela alteração do uso do solo no local da obra ou seja pela extração e transporte dos insumos necessários. Porém, é possível buscar reduzir muito estes impactos em uma obra pelo uso de tecnologias e técnicas mais “amigas” do meio ambiente. A maior parte destas reduções nos impactos ocorre ainda na fase de concepção, ou seja, nos projetos da obra. Através de escolhas mais favoráveis ao meio ambiente que podem, muitas vezes, ser mais vantajosas mesmo economicamente. Alguns exemplos dessas escolhas são: Uso de materiais reciclados como telhas e placas de Tetrapak, madeira plástica, pneus usados, garrafas PET, ou de confecção in loco como os tijolos de adobe. Uso de telhados ou paredes verdes. Sistema de captação e reaproveitamento de água de chuva. Sistema de aquecimento solar e geração de eletricidade através de painéis fotovoltáicos. Opção por sistemas de iluminação que economizem energia. Opção por aparelhos economizadores de água. Existem também algumas instituições que certificam se uma obra está seguindo determinados princípios de sustentabilidade fornecendo os chamados “selos verdes”. Alguns exemplos destes selos são: LEED, AQUA, DGNB e Casa Azul. O número de construções em todo o mundo e também no Brasil que optam por ser certificada com algum “selo verde” vem crescendo exponencialmente nos últimos anos.

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